Soluções justas para hoje et amanhã – Programa-quadro para eleições municipais 2023

Melhorar a participação cidadã e a transparência

Os Piratas se comprometem desde sua fundação com uma democracia mais participativa. A política deve estar mais próxima dos cidadãos e a população deve finalmente poder discutir com os tomadores de decisão políticos. Muitas pessoas têm ideias e gostariam de compartilhá-las, mas muito frequentemente elas não sabem como, ou então não querem ser ativas em um partido. O partido dos Piratas quer dar às pessoas a possibilidade de contribuir ativamente para a vida comunitária por outros meios.

Para um conselho cidadão

Reunir os cidadãos e lhes dar uma plataforma oficial para implementar suas ideias. Essa é a ideia do conselho cidadão. Este conselho cidadão deve ser composto de forma aleatória e representar a população do município. Uma parte do conselho cidadão poderia ser diretamente eleita pelo município. A metade do conselho cidadão será renovada a cada 3 anos. O mandato no conselho cidadão será incompatível com um mandato no conselho municipal e um mandato nas comissões consultivas.

O conselho cidadão deve poder trabalhar de forma autônoma e fazer propostas ao conselho municipal, às quais os tomadores de decisão políticos devem reagir. O conselho cidadão também deveria receber um orçamento do conselho municipal para cobrir a organização do conselho (secretário, etc.) e poder realizar seus próprios projetos.

Assembleias cidadãs e horas de perguntas públicas

Os Piratas querem uma troca ativa e uma discussão com os cidadãos. A municipalidade deve organizar reuniões de cidadãos pelo menos duas vezes por ano, onde os cidadãos e os eleitos municipais podem se reunir e discutir ideias, problemas e reclamações. Nessas assembleias cidadãs, os responsáveis políticos devem apresentar seus projetos futuros e organizar horas de perguntas públicas, durante as quais os cidadãos podem expressar suas opiniões, fazer perguntas e apresentar propostas.

Reuniões públicas do conselho municipal

O conselho municipal é o órgão mais importante da política local. Aqui são tomadas as decisões mais importantes para os habitantes do município. Graças a mais transparência e a um melhor acesso à informação dentro do conselho municipal, asseguramos uma maior participação cidadã. Isso fortalece nossa democracia.

Os Piratas exigem:

  • uma transparência pró-ativa das reuniões do conselho comunitário. O calendário das reuniões, a ordem do dia e todos os documentos relacionados devem ser publicados integralmente e estar disponíveis online pelo menos uma semana antes; • uma transmissão online direta. O conselho comunitário deve transmitir suas reuniões, depois publicá-las no site da comunidade, gravá-las e mantê-las acessíveis a todos.

Mais transparência no colégio de burgomestres

O colégio de burgomestres deve tornar públicos os registros de suas reuniões, para que o conselho comunitário possa exercer sua função de controle.

Reuniões de comissões consultivas transparentes

Diversas leis estipulam que uma comunidade deve ter comissões consultivas para discutir vários assuntos políticos (por exemplo: a comissão escolar). Essas comissões lidam com projetos políticos e administrativos concretos e, portanto, o cidadão também deve ser informado sobre o que está sendo discutido.

Os piratas exigem que:

  • todas as comissões sejam totalmente públicas. A ordem do dia e todos os documentos relacionados devem ser publicados integralmente e online na véspera da reunião. As atas das reuniões da comissão devem ser publicadas online e o voto da comissão deve ser nominal;
  • as sessões também são transmitidas;
  • a comissão de construção, que cuida das licenças de construção na comunidade, deve receber informações sobre quem é o construtor e quem é o promotor de um projeto para poder exercer adequadamente sua função de controle.

Mais referendos no nível municipal

Os piratas acreditam que, no caso de assuntos importantes, projetos ou grandes questões orçamentárias em uma comunidade, os cidadãos devem ser ouvidos e ter o direito de tomar decisões relacionadas por si mesmos.

Os piratas permitiriam mais participação: • organizando mais petições cidadãs ou referendos; • flexibilizando as regras do referendo: se um número suficiente de habitantes de uma comunidade assinar uma petição, o assunto deve estar na pauta do conselho comunitário, na presença dos autores.

Orçamentos participativos

O orçamento participativo consiste em criar uma oportunidade para que os cidadãos tenham voz nas despesas públicas. Concretamente, uma porcentagem do orçamento municipal deve ser disponibilizada para o orçamento participativo. Os residentes podem então decidir, dentro de um processo transparente, onde esses fundos devem ser investidos. Não apenas os cidadãos devem participar desse processo, mas também as associações profissionais locais. Até o momento, mais de 4.000 municípios na Europa já implementaram essa forma de participação cidadã.

Fusões municipais

Os Piratas são favoráveis às fusões municipais. As fusões permitem uma melhor utilização dos recursos e os municípios que se fundem podem planejar melhor projetos maiores. A decisão de uma fusão municipal deve ser uma decisão dos cidadãos. Portanto, é claro para os piratas que a decisão de uma fusão deve ser tomada por meio de um referendo.

Acesso fácil aos documentos.

Todo formulário deve estar acessível nas 3 línguas oficiais do país na prefeitura sem entraves. Os formulários devem estar acessíveis nos escritórios da prefeitura e também no site da Internet. Os documentos também devem ser acessíveis para pessoas com deficiência visual ou auditiva.

Transparência nos sindicatos e empresas municipais

Qualquer organização na qual uma prefeitura é representada deve tornar públicos seus relatórios, documentos e reuniões da mesma forma que a própria prefeitura. Se uma prefeitura colabora com empresas privadas em projetos, então é claro que essas empresas estão a serviço dos cidadãos, pois o dinheiro dos impostos é investido nelas. Os sindicatos municipais estão sujeitos ao direito municipal, mas na realidade nem o público nem a oposição no conselho municipal são informados sobre o que é discutido e decidido neles. Os Piratas querem que as regras que se aplicam à prefeitura também sejam respeitadas pelos sindicatos municipais.

Comunicar e informar

O site de uma prefeitura deve ser o lugar onde os cidadãos podem encontrar todas as informações sobre a vida da prefeitura, onde as associações podem fazer publicidade para eventos e onde as informações sobre a vida da prefeitura são compartilhadas. O site deve permitir um intercâmbio com os cidadãos e organizações, por exemplo, através da introdução de um formulário ou fórum público, onde os cidadãos podem apresentar os problemas do município.

Promover o código aberto

Todos os anos, as prefeituras gastam centenas de milhares de euros em licenças de software, embora em muitos casos existam alternativas mais baratas e equivalentes. Muito dinheiro poderia ser economizado com programas de código aberto, onde o programa pode ser adaptado às necessidades da administração. Os Piratas defendem uma solução nacional desenvolvida pelo Ministério do Interior em vez de contar com um sindicato municipal, como o SIGI.

Dados abertos

As prefeituras devem tornar públicos e acessíveis os dados que foram pagos com impostos. Acima de tudo, não basta digitalizar os documentos e colocá-los no site em formato PDF (por exemplo, o orçamento municipal), mas os dados devem ser legíveis por máquina, pois esta é a única maneira de fazer uma análise. Os dados devem ser disponibilizados em formato aberto em data.public.lu.

Proteger o meio ambiente, a natureza e o clima

A política às custas do clima e da natureza deve acabar. Nossa sociedade não pode continuar a viver às custas da fauna e flora, mas uma nova política deve estabelecer o quadro para criar uma economia que vive em harmonia com os recursos do nosso planeta. As prefeituras devem assumir suas responsabilidades. Os Piratas trabalham para que a política municipal reconheça a crise climática, de biodiversidade e assuma suas responsabilidades em relação à natureza e ao meio ambiente. Cada prefeitura deve identificar sua pegada ecológica e elaborar um plano com medidas concretas para reduzi-la.

O lixo pertence ao lixo, não ao chão!

As pontas de cigarro, charutos, chicletes ou papel não têm lugar no chão. Apenas uma ponta de cigarro pode potencialmente contaminar um metro cúbico de água.

Os Piratas trabalharão para que:

  • os coletores de pontas de cigarro (Mégo-Bacs) sejam instalados nos municípios, para que não acabem na natureza ou nos aterros.
  • os municípios tenham lixeiras suficientes que são regularmente esvaziadas.
  • haja mais lixeiras em locais públicos para separar o lixo (pelo menos o plástico deve poder ser descartado separadamente).
  • as pessoas que jogam lixo no chão sejam melhor fiscalizadas e punidas.

Protegendo as florestas

Muitos municípios têm a sorte de ter belas florestas que as pessoas podem usar como área de lazer, o que aumenta a qualidade de vida na comunidade. Ao mesmo tempo, a floresta é importante para manter o equilíbrio ambiental e proteger as espécies. Os Piratas se comprometeram a proteger as florestas. Especialmente as áreas Natura2000 devem ser preservadas e não podem mais ser reclasificadas. Sempre deve haver uma zona de buffer entre as áreas naturais e as áreas construídas, para permitir que a fauna e a flora tenham seu refúgio.

Menos concreto, mais natureza

A pavimentação em massa de praças públicas deve parar. Evitar o concreto previne inundações e temperaturas elevadas no verão. Grandes estacionamentos em superfície devem ser cobertos por alternativas, como grades de grama, cascalho, cobertura morta ou gramíneas, mesmo que isso exija um pouco mais de trabalho de manutenção. Mesmo os pátios das escolas devem se tornar um lugar onde as crianças possam se familiarizar com a natureza e onde projetos educacionais inovadores possam ser realizados.

A verdadeira natureza em vez de plantas ornamentais

Os Piratas querem a verdadeira natureza em vez de plantas ornamentais artificiais, árvores e flores isoladas nas ruas de nossos municípios. A horticultura municipal deve, portanto, basear-se mais na natureza selvagem e nas plantas indígenas. O crescimento natural das plantas requer menos manutenção, favorece a biodiversidade e, finalmente, custa menos ao contribuinte.

Comunas neutras em energia

A longo prazo, os Piratas querem tornar cada comunidade energeticamente neutra. Isso significa que uma comunidade produza tanta energia quanto consome. Para chegar a esse ponto, é importante desenvolver energias renováveis. As energias renováveis são energias locais que beneficiam a comunidade e seus cidadãos. Na medida do possível, os edifícios e estacionamentos municipais devem ser equipados com sistemas fotovoltaicos e bombas de calor.

Expansão maciça de sistemas solares

Os regulamentos de construção nas comunidades devem estipular que cada nova casa deve ter painéis solares no telhado. No caso de edifícios existentes ou onde tal instalação faça sentido, a prefeitura deve abordar ativamente os proprietários para participarem do programa. As formalidades administrativas devem ser cuidadas pela prefeitura, na medida do possível. A prefeitura também pode pré-financiar painéis solares, alugando o telhado de um prédio por um euro simbólico e reembolsando o empréstimo com a venda de eletricidade. Uma vez que o empréstimo seja reembolsado, a instalação se torna propriedade do proprietário do edifício.

Sem estações de recarga, não há carros elétricos

Precisamos de uma boa rede de recarga para tornar a eletromobilidade mais atraente. Em colaboração com o Estado, a prefeitura deve garantir que as linhas elétricas sejam reforçadas para que as estações de recarga possam ser instaladas em toda a comunidade. Quando o desempenho da rede não for suficiente, as estações de recarga devem ser ativadas por meio de uma produção separada de eletricidade (por exemplo, painéis solares nos telhados dos estacionamentos).

Tomando novos caminhos na produção de energia

Os Piratas apoiam o uso de novas tecnologias de produção de energia, desde que as fontes de energia sejam sustentáveis e possam ser usadas indefinidamente, como é o caso do vento, do sol ou da água. A longo prazo, todos nós nos beneficiamos do uso dessas energias, pois elas podem ser usadas sem limites e não produzem resíduos. Os Piratas estão prontos para explorar novos caminhos. Todas as fontes de energia possíveis devem ser usadas para tornar a produção de energia o mais eficiente possível. Além das turbinas eólicas tradicionais, a energia também pode ser produzida por meio de hélices menores ou turbinas eólicas verticais (rotores Savonius) em estradas movimentadas. Essas turbinas eólicas verticais podem gerar eletricidade sem pás de rotor e são perfeitas para produzir energia em áreas urbanas ou rurais, onde não representam perigo para as aves. Para aproveitar a energia da água, o uso de estações de tratamento de água deve ser considerado, se houver um fluxo suficientemente forte. A geotermia, ou seja, a extração de calor de camadas profundas do solo, também deve ser usada e incentivada na medida do possível.

Usar água de forma inteligente

A água é um recurso essencial para a sobrevivência e, portanto, devemos usá-la com parcimônia. Nós, Piratas, acreditamos que o preço da água deve ser cobrado com base no consumo. Alguém que usa mais água também deve pagar mais. A água da chuva deve ser coletada e usada em edifícios públicos do município. Reservatórios de água da chuva podem ser instalados em locais públicos. Esses reservatórios podem então ser usados durante secas de verão para regar as plantas do município.

Belas áreas de recreação em harmonia com a natureza

Nossas crianças precisam de lugares onde possam escalar e brincar. As áreas de recreação podem ser construídas em sinergia com a natureza e devem ser acessíveis para crianças pequenas, bebês e crianças com necessidades especiais. Os brinquedos de água devem funcionar principalmente com água da chuva coletada e não com água potável. Um distribuidor de água deve ser instalado ao lado de cada área de recreação ou campo esportivo público, para que as crianças e seus acompanhantes possam se hidratar.

Infraestruturas nas mãos públicas

Infraestruturas e serviços básicos, como

  • tubulações de água potável,
  • esgoto e água da chuva,
  • linhas de eletricidade, telecomunicações e aquecimento urbano,
  • rede rodoviária
  • e gerenciamento de resíduos e reciclagem

não serão privatizados pelos Piratas, mas permanecerão nas mãos do Estado, municípios ou sindicatos municipais. Isso garante que a infraestrutura sirva ao interesse público a longo prazo.

Fortalecendo a qualidade de vida nos municípios

Os piratas querem fortalecer a vida nas aldeias e o sentimento de pertencimento em nossas cidades e bairros. Portanto, é necessário garantir que um número máximo de pessoas possa participar da vida comunitária. O município deve fornecer os serviços e infraestruturas necessários.

Os investimentos do município devem beneficiar a todos

Os terrenos e edifícios esportivos públicos, financiados pelos impostos, devem ser acessíveis ao público e não apenas a algumas associações selecionadas. Um município que financia as arquibancadas ou o buffet de um clube de futebol deve garantir que essa infraestrutura também possa ser reservada por outras associações ou cidadãos. O município pode, assim, fornecer mais infraestruturas para que as pessoas possam se reunir.

Apoiar as associações locais

As associações locais são a alma de uma comunidade. Aqui, pessoas com diversas origens se reúnem para passar um bom tempo juntas ou se ajudar. Cada município deve apoiar suas associações, inclusive financeiramente. As subvenções para as associações devem ser distribuídas de acordo com critérios justos.

Mais eventos

Os grandes municípios deveriam organizar festivais e feiras várias vezes ao ano, especialmente durante os meses de verão, em colaboração com os empresários locais e as associações locais. As ruas também devem ser usadas para permitir terraços temporários ou estandes de venda e, assim, permitir mais espaço para os negócios locais e a vida comunitária em nossas ruas.

Uma comunidade a serviço do cidadão

Deve ser possível para os habitantes fazerem seus trâmites no município fora do horário de expediente tradicional, para que as pessoas não precisem tirar férias adicionais para fazer trâmites administrativos. Seja flexibilizando os horários de abertura dos balcões nos municípios, seja fornecendo o máximo possível de trâmites administrativos por via digital.

Os prédios históricos ganham vida

Os prédios históricos fazem parte da paisagem de um município, contam e informam sobre a história de uma localidade. Os prédios, como as estações ferroviárias que não são mais utilizadas, não devem ficar vazios, mas devem ser preenchidos novamente com vida através de reformas, para que serviços comunitários, associações ou lojas locais possam.

Melhor integração de novos residentes

Os novos residentes devem ser integrados ativamente à vida comunitária. Uma ideia é organizar uma recepção anual para todos os novos cidadãos. Os cidadãos também devem ser informados imediatamente após a sua inscrição na comuna que podem se registrar nas listas eleitorais da comuna.

Cursos de idiomas para todos

Posso me integrar melhor na comunidade se souber falar a língua. Um maior número de cidadãos que falam a mesma língua resulta em uma melhor troca e melhora a vida comunitária. Por isso, cada grande comuna deve oferecer cursos de luxemburguês, para dar aos nossos concidadãos não-luxemburgueses a oportunidade de se integrarem melhor em nossas comunas.

Representante dos cidadãos para cada comuna e bairro

Uma pessoa encarregada das relações com os cidadãos deve ser a pessoa de confiança dos habitantes em uma comuna. Essa pessoa deve acolher ativamente os novos habitantes e explicar-lhes as ofertas e infraestruturas na comuna. Como pessoa afável que conhece cada cidadão do bairro, ela também deve atuar como mediadora em caso de divergências de opinião menores, tornando assim a convivência no bairro mais agradável e digna.

Delegado/a de integração

Cada comuna deve nomear pelo menos uma pessoa para exercer a função de delegado/a de integração no serviço comunal ou no conselho comunal. Essa pessoa deve ser responsável pela sensibilização e formação dos funcionários e funcionárias comunitários em matéria de convivência.

Delegado/a de acessibilidade

Cada comuna deve nomear pelo menos uma pessoa em um serviço ou no conselho comunal que atue como delegado/a para pessoas com deficiência. Essa pessoa deve ser responsável pela sensibilização e formação dos funcionários e funcionárias em matéria de convivência.

Serviços acessíveis para idosos e pessoas com deficiência

A digitalização apresenta problemas para parte da população. Os Piratas defendem a inclusão digital e querem envolver todos para que também possam usufruir dos benefícios da internet. No entanto, isso não acontecerá da noite para o dia e é preciso pensar nas pessoas que não podem se beneficiar da internet e do conhecimento digital. Cada vez mais, correios e bancos estão fechando e algumas pessoas perdem o ponto de contato. A comuna deve intervir em colaboração com o setor privado para estabelecer serviços onde as pessoas possam comparecer fisicamente. Uma ideia é a organização de um guichê móvel que se desloca diariamente para uma cidade diferente e que está localizado em um local central onde as pessoas podem encontrar um interlocutor físico.

Manter dinheiro em espécie

Os Piratas são a favor da manutenção do dinheiro em espécie, pois é o modo de pagamento anônimo. Os serviços comunitários devem manter a possibilidade de pagar suas contas e impostos em dinheiro no balcão comunal.

Internet para todos e em todos os lugares (Wi-Fi gratuito)

Os Piratas comprometem-se a garantir que o Wi-Fi gratuito esteja disponível em locais e edifícios públicos para os residentes.

Viver bem e viver juntos

Os Piratas exigem que em cada novo bairro, uma mistura de habitação, trabalho e convivência seja garantida. Os novos edifícios residenciais devem ser multifuncionais e imediatamente equipados com creches, consultórios médicos, lojas ou escritórios. Cada novo bairro deve ter um pequeno parque onde as crianças possam brincar e os adultos tenham um lugar de encontro.

Ver nossos municípios fronteiriços como municípios europeus

Os municípios fronteiriços devem colaborar com seus municípios vizinhos em projetos comunitários, seja no setor de transporte, habitação ou construção de infraestruturas públicas que estão à disposição dos residentes dos dois municípios. Um município que, por exemplo, não tem espaço suficiente para uma nova sala de esportes, pode verificar com o município vizinho se a sala de esportes não poderia ser construída do outro lado e ser co-financiada. Esses projetos podem ser realizados com fundos comuns. Com tais projetos, fortalecemos a coesão europeia na Grande Região. Com os preços atuais da construção, isso poderia ser até uma alternativa mais barata para os municípios luxemburgueses em comparação com as construções no país. A longo prazo, os custos operacionais da infraestrutura também poderiam ser compartilhados e as conexões e relacionamentos com nossos vizinhos na Grande Região melhorariam.

Viver no Luxemburgo - torná-lo uma verdadeira possibilidade novamente

A crise habitacional não pode ser resolvida apenas a nível nacional, mas os municípios também devem fazer todos os esforços para ajudar seus habitantes a continuar a viver em nosso país. Os municípios terão que fazer ainda mais esforços num futuro próximo para oferecer aos seus cidadãos um teto sobre suas cabeças.

Os municípios devem criar mais habitações (10€/m2)

Os municípios em si devem se tornar muito mais ativos no mercado de habitação, mobilizando, urbanizando e também desenvolvendo seu parque de terrenos construtíveis. Os municípios com margem financeira devem comprar terrenos em colaboração com o Ministério da Habitação, para construir ou fazer construir habitações.

Os apartamentos públicos permanecem em mãos públicas

Nenhum apartamento de propriedade municipal deve mais sair da propriedade pública! Todos os terrenos municipais devem ser utilizados para criar habitações sociais ou acessíveis. Ou o município aluga o apartamento com opção de aluguel-compra, ou o apartamento é alugado através de uma organização (Gestão locativa social). Em caso de venda de apartamentos acessíveis, o município deve, sem exceção, usar seu direito de preferência sobre esses apartamentos.

Alugar e vender habitações públicas de acordo com critérios claros

Temos escassez de habitação e é claro que não há casas suficientes que possam ser construídas a curto prazo para atender à demanda atual. A habitação é um bem valioso e, portanto, prioridades devem ser estabelecidas ao atribuir habitação social. Portanto, um sistema transparente de pontos deve ser implementado, no qual os residentes, ex-residentes e pessoas que trabalham em uma comunidade tenham prioridade em projetos comunitários. Exemplo: em uma licitação, os anos em que uma pessoa viveu, trabalhou ou frequentou a escola em uma comunidade devem ser examinados. Em caso de empate entre os candidatos, outros critérios (filhos, trabalho voluntário na comunidade, renda, etc.) devem ser considerados.

Ativar a locação com opção de compra

Os Piratas querem que o maior número possível de pessoas tenha a oportunidade de comprar sua própria casa, para que possam economizar capital ao longo do tempo. As comunidades podem oferecer a opção de alugar com opção de compra.

  1. No momento da assinatura do contrato de locação entre a comunidade e o inquilino, o valor da propriedade é indicado no contrato.
  2. A cada mês que o inquilino paga o aluguel, ele recebe um crédito.
  3. Se o inquilino quiser comprar o apartamento, ele paga o valor restante do valor do apartamento, deduzido pelos aluguéis já pagos.
  4. É claro que a comunidade mantém o direito de preferência.

Habitação social

A habitação é uma necessidade fundamental que define a vida. Uma casa é uma oportunidade para as pessoas construírem uma vida em um ambiente estável. Ajuda é necessária para os sem-teto, pessoas que querem escapar da violência, solicitantes de proteção ou pessoas que foram presas e precisam de uma segunda chance na vida. Portanto, as comunidades devem prever pelo menos uma unidade habitacional para habitação social em cada grande projeto habitacional, a fim de ajudar essas pessoas.

Planejar habitação e infraestrutura juntos

Cada comunidade deve elaborar um plano de construção habitacional de dez anos, no qual, além da habitação, também seja examinado quais infraestruturas são necessárias para os residentes. Se 100 pessoas vão morar em um novo bairro, também é necessário reservar espaços para consultórios médicos, creches, comércio ou escritórios. Falando em escritórios: as comunidades devem investigar quais espaços de escritório podem ser potencialmente convertidos em habitação.

Usar sistematicamente o direito de preferência

A legislação em vigor prevê que as comunidades possam assegurar um direito de preferência sempre que um terreno ou prédio é vendido e está no interesse público. Os Piratas usarão a opção de direito de preferência, se a compra resultar em projetos com habitação social ou infraestruturas importantes (escritório de polícia, consultórios médicos, creches, escolas, etc.).

Permitir novas formas de habitação

As regulamentações de construção nos municípios devem ser adaptadas ao estado atual da tecnologia e permitir novas formas de construção. Novas formas de renovações energéticas (por exemplo, ampliando a envelope externa de um edifício) devem ser permitidas. Os Piratas são abertos a todas as novas formas de habitação, tecnologias e modelos de locação, desde que sejam tecnicamente viáveis e façam sentido no local. Exemplos: Tiny Houses, Tiny Apartments, Construções modulares, etc. Quando fizer sentido, especialmente em novos bairros, mais construções em altura devem ser realizadas.

Não tolerar moradias precárias

Embora cada habitação conte, não aceitaremos condições habitacionais que pareçam prisões. Os municípios devem garantir uma qualidade de vida mínima nas habitações. Isso inclui o número de metros quadrados por pessoa, luz natural e acesso a infraestruturas e serviços em bom funcionamento.

Nenhuma mansão de luxo, mas casas mais modestas para todos

Todos os terrenos para construção devem ser usados eficientemente, a fim de construir o maior número possível de habitações para que mais pessoas possam desfrutar de um terreno. Portanto, as densidades no plano de uso do solo (PUS) devem ser revistas para que sejam mais densamente construídas em diferentes lugares. Cada município deve prever um número mínimo de habitações por parcela de terreno e, em princípio, nenhuma parcela de terreno deve ser usada para mansões.

Impedir a expansão do perímetro urbano

Existem áreas de construção suficientes no país que podem ser mobilizadas antes de escavar na reserva natural. Não podemos aprovar a expansão do perímetro urbano se houver outra área disponível no município. No caso de expansões do perímetro urbano, a terra deve ser usada principalmente como espaço habitacional acessível. O restante do terreno deve ser usado para novas infraestruturas e serviços.

Construir uma economia local saudável

A comunidade deve ser um consumidor responsável.

As comunas devem dar o bom exemplo quando compram alimentos, bebidas e equipamentos para seus serviços e estruturas (por exemplo, nas casas de repouso). Quando o dinheiro dos impostos é gasto, sempre que possível, a comunidade deve comprar produtos de processos de fabricação orgânicos, regionais, respeitando as estações do ano e justos. A comunidade deve usar rótulos como Fairtrade ou o selo orgânico da UE em suas compras.

Garantir o abastecimento local em vilas

Para as localidades que não têm estruturas de abastecimento locais geridas pelo setor privado, as comunas em questão, se dispuserem dos meios financeiros necessários, devem cuidar deste abastecimento criando e gerenciando lojas sustentáveis (lojas de segunda mão, mercearias sociais, lojas centrais, etc.). Para isso, a comunidade não precisa necessariamente desempenhar o papel de imobiliária ou alugar espaços, mas pode permitir ou criar, sem grandes despesas, lojas móveis e pequenos pontos de venda onde o agricultor ou horticultor local possam vender seus produtos.

Zonas industriais para artesanato e produtos regionais

A indústria e o artesanato são importantes para o desenvolvimento econômico do país, mas respeitando certos limites. As comunas não devem buscar atrair atividades que não fazem sentido em certos lugares, simplesmente porque geram muita sujeira, tráfego ou ruído. As comunas devem adotar uma abordagem regional, o que lhes permite cooperar com outras comunas para a gestão de zonas de atividades e a partilha das receitas correspondentes.

Espaços compartilhados

Cada comunidade pode aproveitar sua localização geográfica para atrair atividades adequadas para seu território. As comunas podem, por exemplo, criar espaços de escritórios compartilhados (Espaços compartilhados) para que os habitantes e trabalhadores transfronteiriços não precisem se deslocar até a cidade para trabalhar. Dessa forma, o tráfego seria reduzido e o comércio local fortalecido, pois um número maior de pessoas poderia consumir no local.

Agricultura à minha porta

Os Piratas gostariam que a agricultura estivesse mais próxima das pessoas novamente. No que diz respeito ao cultivo de frutas, legumes e leguminosas, não faltam opções, promovendo, por exemplo, jardins comunitários e pomares comunitários. A comunidade também pode plantar árvores frutíferas (maçãs, peras) em seus parques.

Finanças responsáveis

Os Piratas apostam em uma política orçamentária responsável e os responsáveis da comunidade não podem gastar mais do que há na caixa. A comunidade não deve se endividar, a menos que seja para financiar infraestruturas que possam beneficiar a comunidade a longo prazo e que sejam sustentáveis. A comunidade não deve se endividar para financiar monumentos de prestígio.

Regulamentar as atividades econômicas da comunidade

Uma comuna não é uma empresa e não deve tentar competir com o mercado privado se isso não servir ao interesse público. Os gastos da comuna devem fornecer soluções para os problemas dos habitantes que não podem ser resolvidos no mercado livre. A comuna deve intervir prioritariamente em áreas onde o mercado falhou e deixou as pessoas em dificuldades, por exemplo, na área da habitação ou na presença de infraestruturas e serviços básicos.

Uma abordagem saudável em relação ao crescimento

O crescimento econômico quantitativo certamente traz mais receitas e receitas fiscais para a comuna, mas, por outro lado, o crescimento também aumenta a necessidade de pessoal, gera mais tráfego em nossas estradas e agrava a situação no mercado de habitação. É por isso que as comunas devem adotar uma abordagem saudável e ponderada em relação ao crescimento e abordar a questão de seus projetos de infraestrutura no contexto de uma abordagem global e intercomunal.

Melhorar a mobilidade das pessoas

Criar bairros sem carros e espaços compartilhados

Para melhorar a qualidade de vida nos bairros residenciais existentes, propomos gradualmente remover as calçadas e tornar esses bairros verdadeiros “espaços compartilhados”, onde todos os usuários compartilham o espaço. Essa abordagem ajuda a melhorar a estética de nossos bairros, facilitar a mobilidade suave ou o passeio de carrinho de bebê, permitir que as pessoas se apropriem novamente da rua e permitir que as crianças brinquem na rua como antigamente. Para remover o máximo possível de carros das estradas, cada novo projeto de construção de moradias deve prever pelo menos uma vaga de estacionamento por domicílio dentro do prédio. Esse estacionamento deve ser claramente atribuído à unidade habitacional em questão para que os habitantes possam realmente usá-lo. Os novos bairros devem ser projetados e planejados para que seja fácil caminhar de A a B.

Desenvolver o transporte público

A oferta de transporte público (CFL, RGTR, Tram) varia dependendo de onde se vive em nosso país. As comunas podem contribuir para melhorar essa oferta. Para economizar recursos, elas devem unir esforços, seguindo o exemplo do TICE, para estabelecer linhas de ônibus intercomunais ou mesmo intercantonais e complementar a oferta em relação ao RGTR. As paradas de ônibus devem ser equipadas para atender às necessidades das pessoas com deficiência e cobertas, para que os usuários não sejam expostos às intempéries.

Transporte escolar limpo

O transporte escolar é organizado pelas comunas. Dependendo da comuna, o número de ônibus em serviço pode ser alto, especialmente durante o horário de pico. Para reduzir as emissões de CO2 e de gases de escape, gostaríamos que as comunas optassem por ônibus elétricos climaticamente neutros.

Tornar a mobilidade suave mais agradável

Aqueles que se deslocam de bicicleta ou a pé devem ser recompensados e ter acesso a infraestruturas e mobilidade adequadas. A cidade pode, por exemplo, promover e subsidiar o sistema Pedibus em cada bairro para facilitar o caminho para a escola das crianças e seus pais. As calçadas devem estar limpas e bem mantidas, também ao longo das vias secundárias. Além disso, as pessoas precisam de ciclovias nas principais vias, bem separadas do tráfego automóvel. Pintar algumas linhas de segurança no asfalto não é suficiente, exigimos ciclovias reais capazes de satisfazer plenamente os ciclistas. Grandes edifícios coletivos devem ter estacionamentos para carrinhos de bebê e bicicletas, o que seria útil para jovens famílias e ciclistas.

Serviço de transporte para clubes

Muitas pessoas se envolvem em associações em suas comunidades. No entanto, para se deslocar de A a B, especialmente em determinados horários, essas pessoas muitas vezes dependem de seus carros ou de transporte público eficiente. Idosos e jovens ainda não têm (ou já não têm) carteira de motorista. Se os pais não estiverem disponíveis, os jovens não têm a oportunidade de ir às suas sessões de treinamento. O mesmo vale para idosos que não têm a ajuda de familiares ou amigos. É por isso que as comunidades devem trabalhar em conjunto com os clubes e, possivelmente, com as comunidades vizinhas para estabelecer um serviço de transporte para clubes, acessível a qualquer pessoa que não tenha a possibilidade de usar transporte público ou precise se deslocar em horários tardios (um pouco como o Night Rider). Para evitar abusos, as associações devem fornecer uma lista de seus membros ao serviço de transporte para clubes uma vez por ano.

Garantir mobilidade sem barreiras

Os prédios públicos e as praças públicas devem ser adaptados para facilitar o acesso de pessoas com deficiência. O objetivo deve ser garantir que cada pessoa possa se mover de forma autônoma em sua comunidade. As comunidades devem ter um serviço – que também seria responsável pelo urbanismo – onde as pessoas afetadas podem apresentar suas reclamações sobre o assunto.

Fortalecendo a segurança em nossas comunidades

Mais presença policial

Os Piratas defendem claramente uma presença policial reforçada nas comunidades. Em “áreas problemáticas”, patrulhas policiais e agentes municipais devem estar presentes e garantir a ordem pública e uma segurança maior. As comunidades maiores devem ter uma delegacia de polícia aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Sem polícia privada

Os Piratas são claramente contra o uso de empresas de segurança privada para garantir a segurança no espaço público. Isso é claramente uma tarefa reservada à polícia e aos agentes municipais.

Foco na prevenção: mais trabalhadores de rua

Não devemos colocar todos os sem-teto na mesma categoria. Deve haver uma clara distinção entre pessoas com intenções criminosas e aquelas que não conseguem sair das ruas por conta própria. Ninguém deve ser julgado ou condenado por sua situação ou status social. São precisamente os indivíduos mais fracos que devem ser atendidos e oferecidos uma perspectiva pela sociedade. Uma sociedade é tão forte quanto seu elo mais fraco. É por isso que os Piratas apostam em organizações de caridade e trabalhadores de rua que possam ajudar as pessoas que se encontram nas ruas involuntariamente. As comunidades podem até mesmo recorrer ao Estado para que ele cubra metade dos custos incorridos pelos trabalhadores de rua.

Mais competências para funcionários municipais

Os Piratas acreditam que o uso de uma espécie de “polícia municipal” é uma abordagem a ser seguida para reforçar a segurança em nossas comunidades. A gendarmeria foi abolida há algumas décadas, por que criar agora uma nova usina administrativa complicada? Uma alternativa muito melhor é garantir que a polícia e os agentes municipais possam garantir o cumprimento das leis. É por isso que os Piratas se comprometem a garantir que os funcionários municipais possam exercer plenamente suas habilidades e garantir uma presença no terreno, para que as leis e os regulamentos sejam plenamente respeitados.

Vigilância por vídeo não é uma panaceia

Os Piratas defendem uma luta realista contra a criminalidade. Isso significa mais prevenção, informação e conscientização através da presença policial no terreno. Somos contra a vigilância por vídeo generalizada em todo o território. Câmeras e computadores custam caro, reduzem a esfera privada de pessoas honestas e raramente contribuem para tornar os bairros mais seguros.

Medidas construtivas para um melhor senso de segurança

Nos lugares considerados menos seguros, a comunidade pode, através de mudanças na infraestrutura, melhorar o senso de segurança das pessoas. Às vezes, é necessária uma melhor iluminação, outras vezes é preciso ampliar uma calçada ou abrir uma pequena loja em uma área um pouco deserta que pode trazer uma melhora. É responsabilidade da comunidade se reunir com seus moradores para identificar os lugares que precisam dessas medidas construtivas.

Mais segurança nas estradas

Nos lugares que estão sob a responsabilidade do município, é sua obrigação garantir o máximo de segurança para pedestres, ciclistas e motoristas. Quando indicado, o limite de velocidade deve estar entre 20 km/h e 40 km/h, as faixas de pedestres devem ser perfeitamente visíveis e semáforos podem facilitar a travessia. Em áreas próximas de locais frequentados por crianças (escolas, parques infantis, creches, etc.), a velocidade deve ser limitada a 20 km/h, uma medida que pode ser sinalizada por meio de melhorias adequadas na infraestrutura.

Uso de tecnologia para maior segurança nas estradas

Tecnologias como sistemas de assistência em carros podem ser úteis na melhoria da segurança no trânsito do dia a dia. Para que funcionem corretamente, é importante garantir que a sinalização de trânsito, incluindo as linhas de segurança necessárias para esses sistemas, seja claramente visível. Uma boa sinalização também facilita o uso de ônibus e carros autônomos.

Aumento da proteção animal nas nossas comunas

Sensibilização e informação sobre a crueldade animal

A comuna pode lutar ativamente contra a crueldade animal através da sua política de informação. Para contribuir para a mudança necessária de mentalidade, pode organizar as suas próprias campanhas de sensibilização, por exemplo, na área da alimentação. A comuna deve promover uma alimentação saudável e equilibrada. Pode fazê-lo em eventos, através de ações direcionadas para promover alternativas sazonais, regionais, vegetarianas ou veganas. Em colaboração com os agricultores locais, a comuna também pode mostrar os benefícios de uma boa criação.

Por uma caça moderna e eticamente correta

Os Piratas opõem-se às batidas e defendem uma prática de caça mais respeitosa com os animais selvagens. Isso pode ser feito recorrendo a métodos de caça alternativos. Nas áreas que lhes pertencem, as comunas podem assumir o controle das lotas de caça, contratar caçadores profissionais e renunciar totalmente às batidas. A lei de caça até lhes permite proibir a caça nos terrenos em questão.

Um lugar na comuna para os nossos cães

Muitos abrigos para animais estão cheios de cães e gatos. Esses animais esperam todos os dias a sua oportunidade de serem adotados. Em vez de comprar animais de criadores, devemos ajudar os animais que estão em abrigos. A comuna deve recompensar as pessoas dispostas a adotar um animal e assumir essa grande responsabilidade, oferecendo um prêmio. Em lugares sem áreas arborizadas e prados, devem ser instaladas áreas para cães, especialmente perto de parques infantis, cemitérios e bairros residenciais. Os Piratas também se comprometem a disponibilizar cemitérios para animais.

Centros de reunião de animais

Cada animal em dificuldade precisa de ajuda. Por isso, é importante que os centros de reunião de animais, os abrigos para animais e as associações de proteção animal reconhecidas sejam adequadamente equipados. As comunas devem coordenar-se a nível regional para assumir os custos de funcionamento desses centros de acolhimento.

Obrigação de chips eletrônicos para cães e gatos

Todos os cães e gatos devem ser identificáveis e, para isso, devem estar equipados com chips eletrônicos. Em cada comuna, deve haver um ponto de contato equipado com um leitor de chips eletrônicos para ajudar a encontrar os proprietários de animais de estimação perdidos.

A esterilização de gatos e cães deve ser apoiada pelos municípios

É do interesse tanto do animal quanto do ser humano que os animais sejam esterilizados para garantir que sua descendência não seja excessiva. O município deve garantir que os animais presentes em seu território não se reproduzam em excesso. Para as pessoas que têm dificuldade em financiar a esterilização de seu animal, cabe ao município arcar com as despesas.

Nenhum animal em circos

Os Piratas se opõem, de forma geral, à prática de criar, treinar e apresentar animais selvagens em circos. Não há nenhuma razão séria, exceto a curiosidade humana, para tirar os animais de seu habitat natural e submetê-los ao estresse causado por sessões de apresentação que não têm nada de natural. Exigimos a proibição radical da presença de animais selvagens em circos. O município não deve permitir a presença de um circo em seu território se a proteção animal não estiver claramente assegurada.

Pesca responsável

Os Piratas se comprometem com métodos de pesca sustentáveis. Nos municípios onde a pesca é possível em rios, córregos, lagos e lagoas, o município deve introduzir uma licença de pesca para evitar a caça ilegal e poder exercer um certo controle sobre ela. O município também deve, em estreita cooperação com os clubes de pesca, organizar cursos para informar os pescadores sobre as regras a serem respeitadas e sobre a proteção animal, em geral. A prática do “Catch & Release”, que consiste em capturar peixes para soltá-los imediatamente depois, deve ser proibida nos municípios.

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